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Disco Arranhado (2012)

by Nobat

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1.
Não é nada não Um dia a gente se vê Talvez me lembre do seu rosto E sua forma de dizer adeus Não é nada não Um dia ia acontecer Só não se esqueça do seu jogo de promessas Que ficou aqui O nosso disco já arranhou, verdade Agora é tarde Eu tenho que partir O nosso show já terminou, amor Agora eu vou E ainda tenho a conta pra pagar A nossa vida já virou piada Só não consigo rir Pra mim é triste Me vê mais um A noite começou aqui Eu quero só mais uma dose e o grito da Joplin Pra apagar o som que essa lembrança traz E o que ficou A conta, o peso, o erro de nós dois Agora eu quero é a garrafa e aumente o som Pois como eu disse o nosso disco arranhou A nossa vida já virou piada Só não consigo rir Pra mim é triste
2.
Sem Roupa 02:55
3.
Maurício 03:09
Ando assim contando os cacos vários Narrando histórias Molhando o chão No olho vivo e cansado e frágil Minha memória Permite o não E saio a noite sem ninguém ao lado Pra ficar calado e ver A madrugada desbotar Eu caio fraco no primeiro trago E flagro a vida que se foi Sem avisar Vai ver Não era pra ser tão bonito Não era pra ser tão correto Tão perfeito mesmo tendo feito parte Do meu riso Ando sem saber o que é melhor Pior Ando sem saber o que é pra mim No meu carro o vidro aberto, a luz O som ligado E até a solidão me ignora Vai ver Não era pra ser tão bonito Não era pra ser tão correto Tão perfeito mesmo tendo feito parte Do meu riso
4.
Ancorar 03:18
Alguém Me narre o mundo de outro modo- Me abrace até despertar o peito Retome o brilho a vida desse quarto Da madrugada Alguém Fale de um mundo em outros moldes Entenda meu silêncio com um sorriso Alguém Apague a lua Que essa rua não tem graça E essa lua hoje não passa de ilusão Agora tanto faz Se algo ainda faz sentido Ou sei lá Se a culpa ainda leva um ano Ou cem pra ancorar Alguém Me veja além dos tantos muros E pinte a cor do dia mais feliz Invente outras verdades Pra que eu tenha outras chances Pra que eu tenha num instante Algo pra tentar Agora tanto faz Se algo ainda faz sentido Ou sei lá Se a culpa ainda leva um ano Ou cem pra ancorar
5.
Urb'Ana 05:19
É, parece que alguma coisa aconteceu Parece que o tempo está tão bom E logo num instante, um tom Eu sou tão eu Parece É, eu tanto caminhei e então me vejo aqui Anseio a hora de poder entrar E canto para não lembrar ou lembrar Que só parece Há contas pra pagar Tem entrevista às três Na hora do salão o filho vai ligar Não pegue a contramão As aulas de francês O relatório é bom, o banco vai fechar Mais um dia se foi Você não se lembrou “Eu sou mulher...” Ela tem um jeito novo de andar Trás nos olhos a vontade de viver Ela sabe bem aonde quer chegar E vai chegar Ouvi dizer Amor O tempo não mudou Olhe pra nós e vê É tudo tão assim, deixa chover E pode gritar pra mim, meu bem É, há sempre aquela coisa que nos faz andar Perdoa se não tenho um sonho bom Mas logo nesse instante, nesse tom Sou eu quem padece O quarto pra arrumar É hora do café Visita vai chegar, panela no fogão O pai tá no hospital Não deixe de trazer O livro do José, o disco do João A vida se passou Você sequer pensou “Eu sou mulher...” Ela tem um jeito novo de falar A modernidade quer vê-la crescer Ela sabe bem aonde quer chegar e vai chegar Vou lhe dizer Amor O tempo não mudou Olhe pra nós e vê É tudo tão assim, deixa chover E pode gritar, pode gritar O tempo não mudou Olhe pra nós e vê É tudo tão assim, deixa chover E pode gritar pra mim, meu bem
6.
Eu Te perguntei Se ainda tem O que pedi O que perdi Quando encontrei O que era seu E desde então O mundo se abriu Sem chão pros meus pés Não sei quem entrou Não vi quem saiu E tudo porque Eu deixei Você entrar sem me pedir E me perdi Eu Quero saber Se pode me Ver como se eu Não fosse seu Mas como alguém Que sabe andar E perceber O mundo se abrir Sem chão pros meus pés Não sei quem entrou Não vi quem saiu E tudo porque Eu deixei Você entrar sem me pedir E me perdi
7.
Eu nunca fugi do ninho Tive o mundo em minhas mãos Eu nunca chorei sozinho Por perder uma paixão Eu nunca quis ter carinho Ao ver flores na estação Eu sou assim Acho que eu Eu não sei o que é viver Eu sou assim Acho que sempre fui Nunca procurei saber Passo o tempo reclamando O que não aconteceu Entre máscaras e medos O meu sonho se perdeu Minha vida é uma novela De alguém que não sou eu Eu sou assim Acho que eu Eu não sei o que é viver Eu sou assim Acho que sempre fui Nunca procurei saber As estrelas me devoram Me escondo no cobertor Meus amigos me adoram Não conhecem minha dor Tive pai, filha, família E não sei o que é o amor Eu sou assim Acho que eu Eu não sei o que é viver Eu sou assim Acho que sempre fui Nunca procurei saber
8.
Aquele Rapaz 03:44
É normal soltar um berro Sentir-se vivo pelo grito Explodir todo silêncio de verdade absoluta Ou tristeza, ou o medo, ou a culpa É normal sair correndo Atrasar o desespero Expelir todo delírio no suor do corpo quente Ou nos olhos, ou no peito, ou na mente Mas esse não era o gesto daquele rapaz Que entupiu de vida o verso E vivo descansa em paz Ele tentou anoitecer Mas sua cama estava vazia A noite começou sozinha É normal cair no chão E viver a decadência Ao sentir toda frieza aniquilando a inocência O fracasso, a derrota, a sentença Mas isso era só o resto praquele rapaz Que entupiu de vida o verso E vivo descansa em paz Ele tentou anoitecer Mas sua cama estava vazia A noite começou sozinha Deixa anoitecer Quem sabe eu devolvo O brilho opaco que roubei de mim E talvez assim o frio passa Ou talvez pra mim o frio basta Esse não era o gesto daquele rapaz
9.
Eu sei que parece brincadeira Mas agora é pra valer Você vai enfrentar os seus problemas É hora de aprender E esses seus gritos de desespero São concertos pra ninguém A vida quase sempre é um dilema E não vai adiantar correr Posso perder pontos Por passar perto do ponto Passar por perto do ponto Onde se passa o perigo Longe do abrigo já não sei mais o que eu vou ser E é um jogo de pique-esconde Se pega te mata e esconde Socorro, socorre, corre Só corro, não sei pra onde A vida passa e eu já nem sei mais o que é você Sem medo de chegar e procurar Diz onde foi parar aquela velha ideia De um tempo bom Um tempo bom Não vou me acovardar como você Eu vou botar a cara na rua E que me peguem Eu sei que parece brincadeira Mas agora é pra valer Você vai enfrentar os seus problemas É hora de aprender E esses seus gritos de desespero São concertos pra ninguém A vida quase sempre é um dilema E não vai adiantar Moço morre moço Por morar perto do morro Morar por perto do morro Onde mora o perigo E já sei amigos não há muita coisa pra fazer É um jogo de alvo ao tiro Se pega, te mata a tiro De leve eu levo a leva Me leve, eu me retiro Estou cansado de tanto ganhar o que perder Sem ter onde chegar , o que procurar Diz onde foi parar aquela velha ideia De um tempo bom Um tempo bom E a mim já não há o que esperar A não ser aqueles que sempre me perseguem
10.
Condição 04:07
Disparando na paisagem Vou em outra direção Perco o passo, perco a linha Que um dia eu segui Vou sangrando em tantas margens Por saber que foi em vão Entregar de vez minha vida À alguém que não a quis E não venha me dizer Que foi só outra madrugada Nem queira me dizer Foi só mais uma madrugada Não venha me dizer Mais fácil é ver o que vai voltar E eu não vi Nem pensei no que fiz sem pensar E o preço por querer sempre mais É correr pra tentar encontrar O que não se perdeu Na verdade distorcida Que a distância em si criou Meu coração ainda aperta Quando escuto sua voz Sinto tanto essa ferida Mas são coisas do amor Essa dor que em mim desperta Faz lembrar de tudo em nós Hoje eu ia te dizer Que foi só outra madrugada Queria te dizer Foi só mais uma madrugada Eu ia te dizer Mais fácil é ver o que vai voltar E eu não vi Nem pensei no que fiz sem pensar E o preço por querer sempre mais É correr pra tentar encontrar O que não se perdeu Fico no passado Pra entender que andei errado E sofrer essa decepção Sofro com importantes coisas Que não eram antes Vou viver dessa decepção Vivo do aviso Tanto quanto for preciso Pra correr dessa decepção Corro pra memória Pra entender o fim da história E saber qual era a condição

credits

released January 1, 2012

Pré-produzido entre Março e Julho de 2011
Gravado no estúdio Pato Multimídia entre Julho e Setembro de 2011


Produzido por: Eduardo Curi
Masterizado por: Leo Moraes
Belo Horizonte - MG - Brasil

Nobat:

Eduardo Curi: Guitarra
Luan Nobat: Guitarra e voz
Sério Ribeiro: Baixo
Thiago Fernandes: Bateria

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Contato:
luannobat@gmail.com

• (31) 9408 - 4801 / 9772 - 4039

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Nobat Brazil

Nobat é um cantor e compositor de Belo Horizonte (MG) que tem como proposta principal a mescla entre elementos do indie eletrônico experimental com as possibilidades da música brasileira contemporânea.

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